Esta exposição, que no seu inicio se baseava únicamente na amostra de flores naturais em diversos formatos segundo a época, foi sendo incorporado, sobre todo nos últimos 25 anos, múltiplas expressões de arte contemporânea em que a flor natural é um dos muitos recursos decorativos a utilizar.
Em Março na 62º edição da exposição tivémos a oportunidade de colaborar com a Natalia Serra e Diana Rodríguez no seu projecto “Flor innominada”.
O projecto é uma alegoría poética que simboliza a vida de uma flor desde o seu nascimento até á sua morte, baseada num poema de Agustí Bartra.
“Tienes poco tiempo, pequeña flor, del nacimiento hasta el esplendor y al marchitamiento. Breve es tu viaje terrenal. ¿Tienes un nombre? Tal vez sí. Yo prefiero pensar que la botánica te ignora. Eres la flor. Eres la flor innominada, hija del azar y de la tierra, ternura que sostiene el cielo.”
Diana e Natalia interpretaram o poema mediante uma flor insuflável de 5 m de altura saíndo de um contentor de reciclagem e que, graças a um motor de insuflar e um temporizador, a flor insuflável segue o alegórico ciclo cheio-vazio a um ritmo de 1 e 3 minutos, simbolizando em perfeição da ideia poética das autoras.
écnicamente construímos o desenho que Natalia Serra e Diana Rodriguez nos propos, respeitando escrupulosamente as dimensões, o volume e a textura das cores. Acrescentámos a tecnología, materiais e a experiência para que o efeito cheio-vazio acontece-se de forma adequada.
Links: