rata-se de um espaço de cor negro acetinado que contêm um bar e uma pista de dança, e também mobiliário insuflável e uma mesa de DJ. A idéia construtiva dos criativos era que toda a estrutura fosse facilmente transportada e instalada noutro local sem deixar nenhum rasto físico no espaço de instalação.
O encargo do Bureau A e a pedido da Federação de arquitetos Suíços (Bund Schweizer Architecten), foi pedido que se fizesse a instalação no pavilhão Sicli de Genebra (Suíça).
Já na fase de estudo foi-nos transmitidas todas as sensibilidades e os requisitos especiais. De novo tivemos que fazer um exercício de aproximação ao “ambiente” para escolher o material adequado, para que as formas se aproximassem ao máximo do conceito original e para que, logicamente, a nível econômico e construtivo fosse viável.
Bureau A descreve esta instalação como uma “misteriosa câmara negra ”e acrescenta que “por uma noite”, o buraco negro da sociedade fique limpo e bem organizado que revela uma distorção, um deixar-se ir, e provocação, com um ligeiro sorriso, que o que não foi dito se deixe a transpirar.
Leopold Banchini y Daniel Zamarbide, os dois arquitetos que forman Bureau A na Suíça explicam que vêem o “Shelter” como um exercício de arquitetura “underground” onde se entra em territórios antes explorados por teóricos da arquitetura como Gastón Bashelard, Paul Virilio e Beatriz Colomina.
Publicações:
http://www.designboom.com/architecture/bureau-a-shelter-inflatable-structure-09-22-2016/